Os impasses à adesão dos métodos contraceptivos Reversíveis de Longa Duração (LARSCs) em adolescentes e o papel da equipe multiprofissional

Autores

  • Larissa Ferreira dos Santos Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE
  • Marina Armani Fioravante Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE
  • Profa. Dra. Danyelle Cristine Marini Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE

Palavras-chave:

Adolescente; LARCs; adesão; equipe multiprofissional; ações médicas; contraceptivos; serviço social.

Resumo

O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas e a Academia Americana de Pediatria apoiam os LARC como opções anticoncepcionais de primeira linha para adolescentes, uma vez que são métodos altamente eficazes e seguros, com grande potencial para reduzir a gravidez indesejada, esta que se associa a impasses econômicos, sociais e de saúde e, dessa forma, retrata uma questão de saúde pública. O objetivo deste estudo é avaliar como as ações da equipe multiprofissional, esta composta por profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, psicólogos, bem como o serviço social, na escolha de métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, repercutem no processo de adesão em mulheres adolescentes. Para atender a esse objetivo, a metodologia se trata de um estudo secundário, no qual foi realizada uma revisão narrativa, analisando os trabalhos que abordaram a adesão dos métodos contraceptivos de longa duração por mulheres adolescentes. Quanto aos resultados, foram abordados que dentre as principais vantagens do LARC estão a alta eficácia e a elevada taxa de adesão. Ademais, seu uso
é relativamente alto entre as adolescentes, mas permanece principalmente relacionado ao fato de terem tido uma gravidez prévia, sendo maior o uso da contracepção reversível de curta duração nas mulheres mais jovens de forma geral. Portanto, nota- se a necessidade de melhoria na qualidade do aconselhamento em relação aos LARCs pelos profissionais de saúde, com a necessidade de implementar treinamentos na formação dos profissionais, principalmente médicos, quanto ao uso e manejo de LARCs e a garantia ao acesso gratuito a esses métodos contraceptivos, somado a elaboração de programas assistenciais sociais que visam a conscientização desse grupo sobre a saúde sexual e reprodutiva e atuação nos determinantes sociais que influenciam na gravidez na adolescência, de forma a atuar na melhoria dos indicadores de saúde, principalmente na redução do número de gestação não planejada.

Biografia do Autor

Marina Armani Fioravante, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE

Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE)

Profa. Dra. Danyelle Cristine Marini, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE

Possui graduação em Farmácia e Habilitação em Bioquímica pela Universidade Metodista de Piracicaba (1999), mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2015). Atualmente é professora do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE), nos cursos de Medicina, Odontologia e Farmácia e das Faculdades Integradas Maria Imaculada (FIMI), coordenadora do curso de Farmácia e Estética da (FIMI), coordenadora do curso de pós graduação da UNICEP, professor visitante do Centro Universitário Hermínio Ometto de Araras, da Universidade São Francisco, da Faculdade de Fernandópolis. Coordenadora do Comitê de Ética da UNIFAE. Membro do Comitê de Ética da FIMI. Diretora tesoureira e conselheira do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), membro do comitê de educação permanente e do Grupo de Trabalho de Educação Farmacêutica do CRF-SP. Atua principalmente nos seguintes temas: uso racional de medicamentos, acompanhamento farmacoterapêutico, farmacêutico, educação e medicamento

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Publicado

2025-03-11

Edição

Seção

Artigos