Incidência dos sintomas relacionados à ansiedade e depressão em jovens durante a pandemia de covid-19

Autores

  • Yasmin Pires Alves Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE
  • Lara Nogueira de Andrade Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE
  • Lívia de Souza Lopes Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE
  • Mariana Milani Guerra Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE
  • Rafaela Uveda Martins dos Santos Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino- UNIFAE
  • Danyelle Cristine Marini Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino- UNIFAE

Palavras-chave:

Ansiedade; depressão; jovens; pandemia; covid-19.

Resumo

No início de 2020, com o surgimento do vírus SARS-CoV-2, originou-se uma grave pandemia em decorrência da doença causada por ele, o Covid-19. Devido à gravidade das consequências na saúde causadas pelo novo vírus circulante, houve a necessidade da realização de isolamento social, proibição de eventos públicos, fechamento de comércios e escolas e universidades, que passaram a adotar o ensino remoto. Por conta dessas restrições, houve uma diminuição do convívio com parentes e
amigos, afetando principalmente os jovens, já que nessa faixa etária o contato social é de grande importância. Nesse sentido, impactos sociais, econômicos e principalmente emocionais podem ter contribuído para um aumento de doenças psíquicas,
como a depressão e a ansiedade. Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar a incidência de depressão e ansiedade
em jovens de 18 a 24 anos, durante a pandemia de Covid-19. Refere-se a um estudo descritivo transversal que utilizou um
questionário por meio da plataforma Google Forms, com 14 questões de múltipla escolha, que foi preenchido por jovens da
faixa etária referida. Tal estudo foi aprovado no comitê de ética, tendo o seguinte CAAE: 58363922.8.0000.5382. Foram identificados 49 participantes, sendo 65,3% (32) mulheres e 34,7% (17) homens. Dentre os participantes, a maioria são estudantes
que passaram a ter aulas remotas devido ao período pandêmico. Além disso, 53,1% relataram perda de parentes, amigos
ou conhecidos devido ao COVID-19 e 44,9% relataram que se sentiram depressivas e sem ânimo. Ademais, 55,8% responderam já possuir algum tipo de sintoma de depressão e ansiedade antes mesmo do período pandêmico e 66, 7% notaram aumento
dos sintomas devido ao isolamento. Portanto, conclui-se que houve uma relação de aumento entre os sintomas citados e o
período de quarentena e isolamento social.

Biografia do Autor

Yasmin Pires Alves, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE

Graduanda em medicina pelo Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino- UNIFAE (2021-).

Lara Nogueira de Andrade, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - UNIFAE

Cursando Medicina na Universidade de Fortaleza.

Danyelle Cristine Marini, Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino- UNIFAE

Possui graduação em Farmácia e Habilitação em Bioquímica pela Universidade Metodista de Piracicaba (1999), mestrado em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2015). Atualmente é professora do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE), nos cursos de Medicina, Odontologia e Farmácia e das Faculdades Integradas Maria Imaculada (FIMI), coordenadora do curso de Farmácia e Estética da (FIMI), coordenadora do curso de pós graduação da UNICEP, professor visitante do Centro Universitário Hermínio Ometto de Araras, da Universidade São Francisco, da Faculdade de Fernandópolis. Coordenadora do Comitê de Ética da UNIFAE. Membro do Comitê de Ética da FIMI. Diretora tesoureira e conselheira do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), membro do comitê de educação permanente e do Grupo de Trabalho de Educação Farmacêutica do CRF-SP. Atua principalmente nos seguintes temas: uso racional de medicamentos, acompanhamento farmacoterapêutico, farmacêutico, educação e medicamento

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Publicado

2024-11-25

Edição

Seção

Artigos