Autores
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Ana Amélia Garcia
Faculdade Santa Lúcia
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Suzane dos Santos Costa
Instituto de Estudos e Pesquisa em Psicanálise nos Espaços Públicos (IPEP)
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Alex Barreiro
Faculdade Santa Lúcia
Palavras-chave:
autismo; psicanálise; diagnóstico; IRDI; APEGI.
Resumo
Este artigo apresenta a história do autismo e as contribuições da psicanálise para sua compreensão. A psicanálise oferece insights
relevantes sobre a experiência subjetiva de sujeitos autistas e suas relações interpessoais, proporcionando uma perspectiva mais
humanizada. Nesse contexto, os psicanalistas desenvolveram instrumentos como o Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI) e Acompanhamento Psicanalítico de Crianças em Escolas, Grupos e Instituições (APEGI), que
possibilitam uma leitura do sujeito a partir do desenvolvimento da criança na sua relação com o/Outro. Esses instrumentos buscam avaliar se a subjetividade da criança está sendo estabelecida ou não, com base nos critérios observáveis que direcionam o
diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Biografia do Autor
Ana Amélia Garcia, Faculdade Santa Lúcia
Este artigo é parte integrante de Trabalho de Conclusão de Curso defendido em novembro de 2024,
pela discente Ana Amélia Garcia, como pré-requisito para obtenção do título de bacharel em psicologia
pela Faculdade Santa Lúcia, sob orientação de Prof. Dr. Alex Barreiro e com a co-autoria de Profa. MSc.
Suzane Costa.
Suzane dos Santos Costa, Instituto de Estudos e Pesquisa em Psicanálise nos Espaços Públicos (IPEP)
Mestre em Educação pelo Programa de Pós - Graduação em Educação da Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP (2022). Pós Graduada em Teoria Psicanalítica pela Unifaj (2023). Graduada em Psicologia pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP (2019). Autora o livro - "Psicanálise e Educação no Brasil: traços de uma formação" , publicado pela Editora Dialética (2024). É pesquisadora do Instituto de Pesquisa e Estudos em Psicanálise nos Espaços Públicos (IPEP), na área de "história do movimento psicanalítico".Tem interesse na área da historiografia do movimento psicanalítico no Brasil e na América Latina, formação do analista e os embates insitucionais, bem como, relações entre psicanálise e o campo da educação. Foi bolsista de Iniciação Científica PIBIC (2017-2018) com o projeto "Referências da formação no desenvolvimento profissional de professores a partir de histórias de vida disponíveis no museu da pessoa", o qual ganhou o prêmio destaque com o mesmo projeto.
Alex Barreiro, Faculdade Santa Lúcia
Psicanalista. Pós-doutorando pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2019) e mestre em Educação pela mesma instituição (2014). Pós-graduado (especialista) em História, Sociedade e Cultura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Possui Bacharelado e Licenciatura em História pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2009) e licenciatura em Pedagogia (2018). Atualmente é professor no Ensino Superior nas Faculdades Integradas Maria Imaculada (FIMI) e Santa Lúcia, onde integra o Comitê de Ética e Pesquisa da FIMI e ministra aulas nos cursos de Psicologia e Pedagogia. Atua no Ensino Fundamental (séries finais) na rede municipal de Mogi Guaçu (SP) e coordena os atendimentos as crianças autistas no Núcleo de Psicologia Aplicada da Faculdade Santa Lúcia. É membro do IPEP - Instituto de Pesquisa e Estudos em Psicanálise em Espaços Públicos e coordenador do Gepapsi (Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicanálise e Autismo) atuando nos respectivos temas: psicanálise, autismos, gêneros e sexualidades.